Nos processos seletivos as empresas buscam
profissionais que tenham grande capacidade argumentativa,
questionadores, que pensem "fora da caixa" e que estejam dispostos a
mudar e a promover mudanças.
Interessente é que quando estes
profissionais são contratados, muitas vezes não podem colocar nada disso
em prática, uma vez que ao questionarem, pensarem de modo diferente e
até mesmo fazerem propostas de mudanças
passam a incomodar os que já estão há mais tempo na organização, se
tornam ameaças ao "status quo" e passam a ser rotulados como "do
contra".
Por outro lado, profissionais que se acomodam e "rezam" na
cartilha de seus chefes fazendo apenas o básico, sem questionarem os
sistemas existentes e expor seus pontos de vista para buscar melhorias,
são os que sobrevivem e se perpetuam nas organizações.
Será que, de
fato, as empresas estão dispostas a terem em seus quadros profissionais
como os que buscam nos processos de seleção ou é mais fácil para elas
lidar com o comodismo dos profissionais "lagartixa" que apenas balançam a
cabeça positivamente com tudo que lhes é imposto? Vale a reflexão.
Reverendo, como sempre conversamos : O mundo corporativo está repleto de falsos "revolucionários". Estes são os "ditadores" disfarçados de "líderes democráticos". Porém o que mais impressiona é a condescendência dos gestores de recursos humanos (identificados, em alguns casos, como recursos DESumanos), onde além de não exercerem o seu papel de desenvolvimento, contribuem com a criação e perpetuação de um ambiente hostil e repleto de desconfiança, que por vezes fazem inclusive o papel de "leva e traz". Se para um colaborador isto já seria um papel vergonhoso, imagine para estas pessoas que militam sob uma falsa aura de recursos humanos...
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