quinta-feira, 9 de maio de 2013

EU TENTEI


Eu tentei.

Juro que tentei.

Tive boa vontade.

Coloquei as crianças prá dormir, dei um Lexotan para que minha esposa relaxasse e não acordasse com eventuais gritos meus.

Eu tentei.

Acreditei que o time do Bahia iria vencer, até com certa facilidade, o desconhecido Luverdense. Time este que sequer foi à final de seu “fortíssimo” e “disputadíssimo” campeonato mato-grossense.

Entendi, apesar de não concordar, o fato de enviar o time reserva e poupar o titular para o BaVi.

Não critiquei a escalação, apenas sentei no sofá de casa e liguei a TV para torcer.

Aliás, eu tentei não criticar.

Eu tentei.

Eu juro que tentei.

Mas não deu.


Bastaram 5 minutos de jogo para perceber que todo o meu esforço havia sido em vão.

Em minha vida, eu jamais havia visto um bando de jogadores jogando um futebol “ordinário” como na noite de ontem. Alias, jogando não, tentando jogar...pois para que a bolinha que eles jogaram seja “ordinária”, eles ainda tem que melhorar muito.

Barroca, o Professor Pardal, fez loucura em cima de loucura. Improvisa zagueiro no meio, improvisa lateral no meio...só faltou colocar Omar de centroavante.

Barroca, o Louco, colocou Thuram, Potita, Lucas, Diego, Donato...

Barroca, o “Iluminado”, preferiu Neto no meio campo – de forma improvisada – a Freddy Adu, um meio campista especialista.

Barroca, o treinador, mostrou neste jogo que ou não sabe nada de futebol, ou é total e completamente comandado por interesses que não cabe aqui comentar.

Foi triste, muito triste, ver Jussandro jogando e então concluir a razão pela qual Magal é titular absoluto da lateral esquerda do Bahia.

Foi engraçado, cômico, ver Rafael Donato fazendo parte do time dos “Gordinhos do Bahia”, juntamente com Toró e Zé Roberto.

Foi lamentável perceber que Danny Morais não encontrava a bola durante o jogo.

Foi muito, muito vergonhoso ver o time que já foi chamado de “Campeão dos Campeões”, que já foi temido por todos os times do Brasil, que já foi bicampeão brasileiro de futebol profissional, que venceria “com o pé nas costas” um jogo como estes em outros tempos, ser chamado – em coro – pela torcida do “poderoso” Luverdense de “timinho”.

E foi sofrido ainda ter que ouvir muito LEC-LELEC-LELEC-LEC, como forma de gozação ao resultado de ontem.

Eu tentei, minha gente, eu tentei acreditar neste time.

Eu juro que tentei.

Mas não deu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário