segunda-feira, 4 de março de 2013

É TEMPO DE CONCLAVE

No último dia 28/02 presenciamos mais um momento histórico e que não era visto desde 1415: a renúncia de um papa. Antes de Bento XVI, o último Pontífice a renunciar fora Gregório XII.

De lá para cá, todos os papas permaneceram no cargo até morrerem. E desde então um Conclave (reunião de cardeais para eleição de um novo papa) não era realizado com o antigo ocupante do cargo em vida.

A renúncia de Bento XVI teve como principal justificativa sua idade avançada e o fato de estar muito desgastado física e mentalmente para continuar seu pontificado.

A decisão causou surpresa em todo o mundo, mas serviu para mostrar que o papa não é nenhum super homem e que aos 85 anos já estava sofrendo com o peso da idade e as muitas atribuições de seu cargo.


Agora a Igreja Católica está vivendo o chamado SÉ VACANTE, período que corresponde ao intervalo de tempo entre a morte ou renúncia do papa e a escolha do seu sucessor.

Durante este período, as funções do papa não são assumidas por ninguém e o governo da Igreja fica a cargo do Colégio dos Cardeais, que é responsável pela organização do conclave.

E este pode ser um conclave totalmente diferente dos vistos anteriormente. Dos 207 membros do colégio de cardeais, somente 117 podem votar e serem votados. Isso porque somente quem tem menos de 80 anos participa da eleição que será realizada na Capela Sistina. 

Desta feita não há favoritos! Embora desde que Bento XVI renunciou, muito tem se falado na eleição de um papa não europeu. E isso seria um marco para a Igreja Católica.

Já imaginou a oportunidade que estes cardeais tem em mãos de eleger um papa negro? Ou até mesmo um papa com traços asiáticos? 

Seria a chance de mostrar que a Igreja Católica, que vive um período de crise em meio a perda de fiéis, escândalos de pedofilia e posicionamentos rígidos em relação a temas polêmicos, está disposta a mudar seus rumos.

Neste sentido, alguns nomes começam a ganhar força nos últimos dias, um deles, em especial, chama a atenção dos católicos no Brasil, o do Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer.

E do jeito que o Brasil está em evidência no mundo nestes últimos anos como um dos principais mercados emergentes e como sede de eventos como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, eu não duvidaria nada que o novo papa falasse Português...

Claro que tudo isso são somente especulações, comuns em qualquer tipo de eleição. Contudo, seria muito interessante e acredito que extremamente positiva a eleição de um papa não europeu.

Todo este mistério que envolve a escolha do novo Sumo Pontífice só terá um fim quando a fumaça branca sair da chaminé da Capela Sistina indicando que Habemus Papam (temos um papa).

Antes disso, muita fumaça preta (que indica que não se chegou a um nome) ainda irá tomar o céu do Vaticano e muitos nomes hoje especulados ficarão pelo caminho.

E para você? Quem será o novo papa? De que país você acredita que será o sucessor de Bento XVI? Acha que seria bom para nós um papa brasileiro? Façam suas apostas!!!

2 comentários:

  1. Gostei do texto!
    A Igreja Católica precisa de um Papa jovem com pensamentos atuais e que não tenha em seu CV algum tipo de escândalo!!!

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  2. Será que teremos MAIS DO MESMO ou algum papa não europeu e, sem escandalos no curriculum (como bem disse Jinalva) vai ser o nosso guia pelos proximos anos ?

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