sábado, 16 de março de 2013

FONTE NOVA. VELHAS LEMBRANÇAS.

Se aproxima a data da inauguração da NOVA Fonte Nova, que dará inicio a uma série de acontecimentos que ficarão para a história, que jamais serão apagados de nossa memória. Contudo, não podemos - em hipótese alguma - deixar morrer as lembranças, as histórias, os momentos que marcaram nossas vidas no nosso querido Estádio Octávio Mangabeira, a Fonte Nova.

E em razão disso, prezado leitor, iniciaremos hoje uma seqüência de textos contendo as marcas, as lembranças, alegrias, tristezas, os mais variados sentimentos que cada um de nós tem quando falamos em FONTE NOVA.

Seja você torcedor do Bahia, Vitória, Ypiranga, Galícia ou Redenção, torcedor do Vasco, Fluminense, Flamengo ou Asa de Arapiraca, certamente você tem uma lembrança, uma história pra contar, uma alegria gostosa de recordar.

E para começar esta série, combinei com meu amigo e companheiro de blog, José Roberto Reverendo, que seria eu o responsável pelo primeiro texto, a primeira lembrança, a primeira história.

Foram, então, muitas as lembranças, o que não caberia num espaço tão curto. Precisei pensar muito para decidir sobre qual delas eu escreveria, e então resolvi voltar ainda à década de 70/80, mais precisamente por volta de 1979 a 1981, quando comecei a freqüentar a Fonte Nova com meu pai e com um vizinho de meu prédio, Tio Evandro. E, ao invés de falar sobre um jogo, um momento, resolvi falar da minha infância, como cresci indo à velha Fonte, meus primeiros momentos enquanto torcedor em estádio, minha identidade enquanto tricolor, as imagens que nunca esqueci.

As lembranças me transportam e me lembro que ia para a arquibancada, comprava "Limonada" no copo plástico, "Rolete de Cana", a boa e velha e incomparável pipoca da Fonte Nova. Assistia a disputadíssimos jogos entre Bahia e Serrano, Leônico, Redenção, ABB, Catuense. Lembro de Osni, de Léo Oliveira, de Emo, Ademir Patrício e de outros tantos. Do goleiro Renato e do matador Dadá Maravilha, de Edinho Jacaré, de Fito, de Sales, de Toninho Taino. Lembro do Bahia vencendo por 5x0 o Santa Cruz, operando um milagre na Fonte Nova, de títulos conquistados, do estádio lotado e completamente vestido em azul, vermelho e branco. Lembro da torcida mista, onde as torcidas rivais torciam por seus times pacificamente, lado a lado. Lembro de Lourinho, do Anão, de Osório e Maracajá, de Aimoré Moreira e de Orlando Fantoni (o Titio Fantoni). Lembro de tanta coisa que um texto só é incapaz de contar.

Minha infância de torcedor foi assim, com muitos momentos de boa recordação, e vivo hoje com um gostinho de saudade, com a certeza de que vi e vivi tempos felizes e de paz, como provavelmente não mais teremos.

Voce também tem memórias ? Um jogo, um "causo" ou mesmo uma pessoa que lhe seja "sinônimo" de Fonte Nova ? Escreva pra gente, conte sua história e publicaremos com todo o prazer. Afinal de contas, este espaço foi criado pra isso.

Se quiser ter a sua VELHA LEMBRANÇA DA FONTE NOVA divulgada aqui em nosso blog, mande um email com o assunto FONTE NOVA. VELHAS LEMBRANÇAS. para george.branco@gmail.com ou jrreverendo@yahoo.com.br.

Um abraço e até a nossa próxima lembrança.


























Um comentário:

  1. Simplesmente de arrepiar!!! Lendo seu texto parace que voltamos ao passado e os bons momentos vividos neste gigante do futebol baiano não saem de minha cabeça.

    Realmente você se recordou de algo muito marcante que é a infância enquanto torcedores que somos.

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